Inter- Instituicionais

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  • Constituição da Plataforma Saúde em Dialogo , na sede da ANF
  • Assinatura da representante da ANDAI , Natália Meireles
  • Adesão da ANDAI como associada da LPCDR
  • Assinatura da representante da ANDAI, Maria da Conceição Pereira, na sede da LPCDR
  • Reunião com Presidente Jorge Sampaio, na PR, com representantes de diversas associações
  • Protocolo entre a Plataforma Saúde em Diálogo e a Faculdade de Medicina de Lisboa

 

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Histórias e Lendas

O sapo mágico

sapo                                O sapo mágico
Era uma vez uma menina...parecida com tantas meninas que todos nós conhecemos. Tinha uns olhos grandes e vivos, um narizito arrebitado e um sorriso muito, muito alegre.

Fazia as suas travessuras – como todos os meninos e meninas, claro – mas era uma boa menina. Gostava muito de brincar, correr e saltar e na escola não havia jogo em que ela não participasse!...
Um dia, ao acordar, a menina saltou da cama e... ui! Que grande dor tinha no seu joelho! Surpreendida foi para as aulas, devagarinho, esperando que a dor se fosse embora. Mas ela não foi! Passaram-se dias e a “menina-com-dor-no-joelho” deixou de poder ir a pé, com os colegas, para a escola.

No recreio, os outros meninos convidavam-na para jogar, correr e saltar e ela dizia que não, que não lhe apetecia... E sentava-se sozinha, esperando, de coração apertado, que aquela dor se fosse embora...!

E a menina foi ficando cada dia mais triste, cada dia mais só. O sorriso desapareceu da sua face, os olhos perderam o brilho, escondido atrás de uma lágrima rebelde que teimava em aparecer. E quando o médico disse que tinha que ficar em casa, a descansar, quase que nem se importou... Ir à escola era tão bom, mas agora já nem podia brincar ... os colegas de certeza que já não iam querer estar com ela...!

E cheia de pensamentos tristes como estes, a menina sentava-se todos os dias, na companhia do seu cão, debaixo de uma grande árvore que tinha no seu quintal e aí ficava, cada vez mais desolada.

Um dia ouviu uma vózinha esquisita:
- Psiu! Ó menina, porque é que estás tão triste?
A menina olhou em todas as direcções mas não viu ninguém. Então ouviu novamente:
- Estou a falar contigo! Podias ser bem-educada e ao menos responder-me, não achas?

Cada vez mais surpreendida a menina viu à sua frente um sapo muito engraçado, que usava...imaginem só! uma cartola e que falava com ela...
- Mas, mas... – gaguejou a menina - tu falas ? Quem és tu?
-Sou um sapo mágico. Quer dizer, dantes era um coelho que trabalhava para um mágico, mas ele zangou-se comigo e transformou-me em sapo. Mas eu vinguei-me! Aprendi todos os seus truques e depois vim-me embora.
Agora só tem um pato velho e marreco para o ajudar!
- Mas...e tu? Todos os dias te vejo vir para aqui e juro-te que nunca vi uma menina que não sorrisse, cantasse ou brincasse como tu... O que se passa?

A menina gostou daquele sapinho tão engraçado e contou-lhe tudo...da dor que não se ia embora, dos amigos com quem já não podia brincar, das saudades que tinha da escola...

O sapo ouviu com muita atenção e depois de pensar um bocadinho, deu um grande salto e disse:
- Já sei! Tenho a solução! Como sou um sapo mágico vou-te ensinar alguns truques de magia. Tu vais convidar os teus colegas para cá virem depois da escola e mostras-lhes a magia que sabes fazer! Queres experimentar?

A menina ficou entusiasmada e quis logo começar a aprender alguns truques. Depois, mandou um convite aos seus colegas e no dia seguinte a mãe preparou um óptimo lanche e os meninos começaram a chegar.

Primeiro ficaram surpreendidos, depois ficaram encantados com a magia que a menina sabia fazer e por fim ficaram muito contentes por que a menina já ria e falava novamente e os seus olhos começavam a ganhar aquele brilho especial de que todos gostavam. Divertiram-se muito e combinaram voltar no dia seguinte para verem os novos truques que a menina prometeu que faria.
E assim se foram passando os dias. De manhã, o sapinho ensinava novas magias à menina e à tarde  ela recebia os seus amigos e todos se divertiam muito.

Mas, um dia a menina piorou da dor do joelho. Não se pôde levantar da cama, nem sequer ir ter com o seu amigo sapinho, debaixo da grande árvore! E ficou muito triste e preocupada...
-E agora o que vou fazer para que os meus amigos venham cá? - pensava entristecida.
 
À tarde todos os meninos apareceram na mesma e ela disse-lhes que se podiam ir embora porque já não sabia mais truques e não podia correr nem brincar como eles...Os meninos olharam uns para os outros e pensaram que não se queriam ir embora. Afinal era tão agradável estar ali com aquela amiguinha  de que tanto gostavam! Indecisos, ficaram calados, sem se moverem, até que um deles disse de repente, timidamente:
-Eu sei um jogo que podíamos fazer mesmo contigo na cama...
-E eu sei adivinhas e anedotas – disse outro.
- E eu tenho lá em casa um jogo de construções que podíamos fazer todos!

E para grande espanto da menina, todos ficaram. E inventaram novos jogos, conversaram e riram tanto, que todos saíram muito contentes e claro, prometeram voltar no dia seguinte.
Os dias passaram. O sapinho, admirado, via todos os dias muitos meninos e meninas entrarem na casa da “menina - com - dor - no - joelho”, mas ela não aparecia para aprender os seus truques...!

Muito intrigado, o sapinho mágico saltou com ligeireza nas suas longas pernas e conseguiu chegar ao parapeito da janela do quarto da sua amiga. Espreitou e viu, espantado, várias crianças sentadas junto à cama da menina.

 Jogavam, riam e pareciam todos muito contentes. A menina, ria também. Os seus olhos pareciam maiores, as faces estavam rosadas e ele viu algo que o deixou maravilhado! A menina tinha um sorriso enorme, que lhe fazia covinhas na face e que parecia iluminar todo o quarto!

De repente o sapinho compreendeu!
A menina tinha aprendido a maior das magias, e por isso já não precisava dele.

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A menina aprendera a Magia da Amizade!




Carta ao David

Carta ao David

(Carta a um menino, doente crónico, que se chama David, mas poderia chamar-se João, André, Paulo ou qualquer outro nome).

David,

Decidi escrever-te, agora que já sabes ler sozinho, porque eu gosto muito de histórias e naturalmente ainda ninguém te contou a história do Rei David, que dizem ser verdadeira.

Há muitos, muitos anos, havia um rei que andava muito triste e só lhe apetecia chorar, porque tudo lhe corria mal e tinha muitos inimigos. Então, um amigo do rei decidiu ir à procura de alguém que fosse capaz de curar aquela tristeza. Apresentaram-lhe muitos rapazes, altos, alegres e fortes,  mas o amigo do rei sabia que precisava de alguém muito especial para ser boa companhia para o rei.


david3Por fim lembraram-se de um jovem pastor, que se chamava David. David era um rapaz de aspecto frágil, mas muito simpático. Andava sozinho pelos campos com as suas ovelhas e tinha aprendido a defendê-las dos lobos e dos ursos.


Como era muito amigo da Natureza e dos animais andava sempre contente. Enquanto as ovelhas pastavam costumava  sentar-se debaixo de uma árvore ou em cima de um rochedo, a tocar harpa.

O amigo do rei, quando viu o David disse logo: "É mesmo este rapaz, que não tem medo de estar sozinho, que é valente e corajoso e anda sempre contente, que o meu rei precisa de conhecer."  E levou David ao rei.

O rei, que se chamava Saul, ao ouvir David tocar a sua harpa e ao ver que ele era apenas um rapazinho mas  que não tinha medo de nada, fez logo de David o seu escudeiro e ao pé dele não se sentia nunca triste.

Porém, os inimigos do rei Saul não desistiam de lhe fazer mal. Arranjaram um gigante enorme, que se chamava Golias e todos os dias o gigante, armado da cabeça aos pés, aparecia na terra do rei Saul e metia medo a todos gritando: "Quem é o homem que é capaz de lutar em duelo comigo? " E todos fugiam cheios de medo, enquanto o gigante Golias se ria e chamava cobarde ao rei  e a todos os habitantes do reino.

Um dia, David, que vinha a chegar do campo de ao pé das suas ovelhas, viu o gigante Golias e pensou: " Isto não pode continuar. Vou combater eu. Não tenho medo. Eu já lutei com leões, ursos e lobos  para defender as minhas ovelhas. Agora vou lutar para defender o rei, que é meu amigo."

Todos acharam que David estava maluco. Ele era pequeno e o gigante deitava-o ao chão só com uma bofetada. Mas o rei, que conhecia a força especial de David,   vestiu-lhe a sua própria armadura e disse-lhe: "Vai, e que Deus esteja contigo! "

David tentou ver se podia andar com aquelas armas a que não estava habituado e que eram muito pesadas para ele. Como não se conseguia quase mexer com o peso da armadura, tirou tudo e foi tal como costumava andar no meio das ovelhas. Apanhou, ao pé de um regato, cinco pedrinhas lisas, meteu-as na sua bolsa e foi ter com o gigante Golias apenas com o seu cajado de pastor.

Quando o gigante o viu, tão pequeno e desarmado, desatou-se a rir e perguntou-lhe: "Sou algum cão para vires contra mim com um pau na mão? " Respondeu-lhe David: "Tu vens para mim armado de espada, lança e escudo; eu, porém, vou para ti com a força da alegria e o Amor que tenho no meu coração! "

david2

Furioso, o gigante avançou contra David. David, num instante, meteu a mão à sua bolsa, tirou uma pedrinha e com uma fisga, atirou -a à cabeça do gigante, que caiu logo morto.



Foi grande a alegria no reino do rei Saul.



Depois de muitas aventuras, David casou-se com a princesa e tornou-se um dos reis mais importantes de todos os tempos.


Sei que tu às vezes deves andar aborrecido por teres que ir tantas vezes ao hospital, estares doente e faltares à escola. Mas também tenho a certeza que, por isso mesmo, deves ser o rapazinho mais valente e corajoso de todos os meninos da tua idade. Porque, como David, aprendeste já, sozinho, muitas coisas que os outros  meninos não sabem. Não tenho razão?

David mostrou que não é preciso ter muita força nos músculos, nem ser um gigante para vencer. É preciso é usar a inteligência, ser VALENTE, como tu tens sido, e acreditar que com a ajuda da força da Alegria e do Amor de Deus podemos vencer muitas dificuldades que aos outros metem medo.

Um beijo grande para ti, que te chamas David, João, André, ou tens qualquer outro nome, mas aprendeste a superar todos os dias as tuas dificuldades.

Fernanda Ruaz
 

As três peneiras

mae miudo
O pequeno Raul saiu da escola a correr, chegou a casa excitado e ao beijar a mãe, exclamou: 


-Já sabes o que dizem do António?

- Espera lá, já me contas; mas antes de principiares lembra-te das três peneiras...

- Quais peneiras, minha mãe?



- A primeira chama-se VERDADE.

- Tens a certeza de que é certo o que me queres dizer?
- Não; se é certo, não sei.
- Vês?

- E a segunda, chama-se BENEVOLÊNCIA. Será benevolente, será boa, essa noticia que me trazes?
- Não, minha mãe, não é boa.
- Vês? 

- E a terceira chama-se NECESSIDADE. Será necessário repetires-me tudo isso que te contaram desse teu camarada e amigo?
- Não, minha mãe.

- Pois se não é necessário nem benevolente, e talvez nem seja verdade, é preferível meu filho, calares a tua boca.

( António Botto)  Histórias para Crianças
Poeta Português - 1897

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Doença Reumática na Infância?

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Uma doença reumática crónica (DRC) na criança ou no adolescente pode ser uma surpresa para o próprio e para todos os que directamente com ele contactam (pais, familiares, amigos e professores). 

Muitas vezes surgem dúvidas ( “porquê uma criança com Doença Reumática Crónica ? será isto possível nos mais jovens ?porquê no meu filho ? os irmãos também vão ter a mesma doença? o médico não estará enganado ?”)  e os pais e os próprios jovens sentem-se perplexos e impotentes sem saber o que pensar.

 

As ideias pré-concebidas, enraizadas no senso comum, fazem com que falemos erradamente de “reumático” como um conceito único, quando temos qualquer dor articular e associemos quase sempre o problema ao envelhecimento.

Na realidade, o que existem são muitas doenças reumáticas diferentes, com sintomas, características e prognósticos diversos. Entre elas incluem-se doenças reumáticas da infância , que podem surgir muito cedo, antes até do primeiro ano de vida. De entre as diversas DRC existentes, as mais vulgares são as Artrites Idiopáticas Juvenis (AIJ).

Na maioria dos casos não são conhecidas as causas que levam ao aparecimento destas doenças, e a razão de apenas algumas crianças serem afectadas e outras não. Embora exista uma certa predisposição familiar em algumas destas doenças, é excepcional a ocorrência de outros casos nos irmãos.

As DRC são numerosas e apresentam-se de formas muito diversas: febre, manchas na pele, desinteresse pela brincadeira, mal-estar, para além das manifestações articulares (que podem não estar presentes durante os primeiros meses da doença). 

São poucas as DRC em que apenas os exames permitem fazer o diagnóstico. Na grande maioria dos casos de DRC, o diagnóstico é feito pelo interrogatório e observação cuidadosos da criança, sem necessidade de recurso a exames sofisticados. Contudo, análises, radiografias, TAC, ressonância nuclear magnética, são utilizadas para ajudar a especificar o tipo de doença diagnosticada ou avaliar possíveis erosões/lesões instaladas.

Devido ao facto de não serem muito comuns, após o aparecimento destas doenças pode levar algum tempo até que a criança/jovem seja encaminhada até ao especialista certo e o diagnóstico seja efectivamente realizado e o tratamento adequado seja encontrado

O aparecimento dos sintomas da doença, a falta de respostas imediata, por vezes existente, o lapso de tempo até ao diagnóstico e ao inicio do tratamento adequado, são normalmente períodos de grande ansiedade no seio das famílias que não têm muitas vezes, ao seu dispor, as informações e os apoios que necessitam ou gostariam de ter. 

Apesar da evolução poder ser imprevisível, e não existirem certezas quanto ao prognóstico de algumas destas doenças, os avanços científicos existentes actualmente já permitem várias opções de tratamentos eficazes. È possível controlar a doença, aliviar /eliminar os sintomas e prevenir sequelas. Muitas destas crianças podem fazer uma vida igual á dos seus pares ou viver quotidianamente com a doença mas com uma boa qualidade de vida.

Dum modo geral poderá dizer-se que, quando bem tratadas, cerca de 50% das crianças com DRC atingirão a idade adulta sem limitações articulares significativas ou mesmo em remissão total.

Contudo e especialmente nos primeiros tempos, para além dos esforços para um diagnóstico e tratamento o mais precoce possível, há que entender e aceitar que uma doença reumática crónica, constitui um desafio para toda a família e, logicamente, quanto mais grave a doença, mais difícil a adaptação aos problemas por ela gerados. O seu aparecimento implica normalmente uma reestruturação familiar, sendo muitas vezes chamada de “doença da família” pelo envolvimento que vai implicar de todos os elementos do agregado, desde pais, irmãos, a avós, e até restantes familiares.

Será difícil que a criança reaja adequadamente à sua doença se tal não acontecer com os seus pais. Por isso, é muito importante a atitude  que estes tomam face aos acontecimentos, sem dramatizar ou negar a nova situação.

Os pais podem também ter tendência a desenvolver uma ligação mais forte com o seu filho doente e, para lhe pouparem qualquer possível problema extra, podem tornar-se super-protectores, não permitindo á criança um crescimento equilibrado.

Também junto dos irmãos a super concentração no doente, pode ter um efeito negativo, sentindo-se “postos de lado” e criando sentimentos negativos que perturbam toda a convivência familiar. 

Uma atitude positiva dos pais, com encorajamento e apoio da independência da criança/jovem, tanto quanto a doença o permita, será extremamente valiosa para a ajudar a ultrapassar as dificuldades relacionadas com a mesma, a adaptar-se com sucesso aos seus companheiros e a desenvolver uma personalidade independente e equilibrada.

A procura de conhecimento sobre a doença, o bom relacionamento com os profissionais que seguem o doente e se necessário a procura de algum apoio emocional/psicológico, podem ser factores determinantes no modo de lidar com estas situações.

Este site foi concebido para ajudar a compreender estas doenças e a lidar com as novas exigências que por vezes criam às famílias. Inclui informação variada, básica, que pode ajudar quem tenha interesse nesta temática e pretende sobretudo ser uma primeira plataforma que permita um diálogo e uma procura mais aprofundada de respostas.

Para isso a ANDAI está  á sua disposição.

Terminamos com alguns conselhos essenciais aos pais e, do mesmo modo, a todos aqueles (familiares, professores, amigos, profissionais de saúde) que estão a lidar com esta problemática:

•Aprenda o mais possível acerca da doença da criança/jovem bem como do respectivo tratamento: existem actualmente muitas opções de tratamento e porque cada caso é um caso, o que resulta nuns pode não resultar noutros. Se a medicação não está a ter o efeito desejado ou está a ter demasiados efeitos adversos, não se iniba de falar com o seu especialista e discutir quais as opções disponíveis. É preferível isso do que não seguir o tratamento á risca ou adicionar outros tratamentos sem conselho médico.

Um doente pode sempre ter melhor qualidade de vida e estar mais activo, quando a sua doença está bem controlada.

Procure encontrar um grupo de suporte: tente conhecer outros pais de crianças e jovens com doenças idênticas, encontrar-se e conversar com eles. Isso pode ajudá-lo - e ao doente – a perceber que não está sozinho a enfrentar esse tipo de dificuldades e a partilha de experiências pode ser óptima como aprendizagem de atitudes e soluções eficazes.

•Trate a criança /jovem o mais normalmente possível: não mime ou proteja demasiado a criança/jovem apenas porque está doente. Demasiada super protecção não permite um desenvolvimento equilibrado, em que a criança aprende a lidar com as suas frustrações e sucessos, sentindo-se igual aos seus pares e fazendo com que estes também o olhem do mesmo modo.

•Incentive a prática de exercício e de fisioterapia: para muitas crianças e jovens estas práticas desempenham um papel muito importante no modo como lidam e superam as dificuldades criadas pela doença; os pais devem encorajar a participação da criança/jovem em desportos/actividades que o médico possa recomendar. Fora dos períodos de “crise” (agudização dos sintomas) a criança pode até experimentar outros desportos de que goste. O objectivo é sempre manter as articulações e os músculos fortes e flexíveis, mas também possibilitar a interacção com outras crianças e promover um desenvolvimento social saudável e completo.

•Não esqueça de criar um relacionamento próximo com os professores/escola: as crianças/jovens passam a maior parte do seu tempo na escola, pelo que é um local fundamental para a sua integração e desenvolvimento social. É importante ter a preocupação de sensibilizar a escola/professores sobre a doença da criança, fornecendo o máximo de informação sobre as suas características, dificuldades que pode levantar, medicação e atitudes correctas. Participe e apoie a escola a promover essa informação de modo correcto junto do staff e restantes alunos, para prevenir eventuais atitudes de descriminação ou incompreensão das dificuldades sentidas pela criança/jovem. 

•Converse com a criança/jovem: explique que ter a doença não é culpa de ninguém, nem uma “punição” (algumas crianças acreditam que a doença é um castigo por algo que fizeram). Esteja disponível para ouvi-la sobre os seus medos, dificuldades ou revoltas. Ajude-a a compreender o que se passa, a lutar pelos seus objectivos, a ser responsável e independente. Não a vitimize nem a deixe “ter pena de si própria”. Ensine-lhe que ela é muito mais do que uma doença. 

 
 

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Dia Internacional das Doenças Reumáticas

dia mundial da doença reumática

 

A 12 de Outubro de 2014 celebra-se mais uma vez o Dia Internacional das Doenças Reumáticas com o objectivo de sensibilizar a comunidade científica, politica e doentes reumáticos, assim como da população em geral, em relação a este tipo de doenças.

Existem dezenas de doenças reumáticas diferentesm quer em características, tratamentos e prognósticos e entre elas  incluem-se as doenças reumáticas juvenis, que podem afectar as crianças desde tenra idade.

 Ajude a divulgar estes factos para acabar com (pre)conceitos errados sobre estas doenças.

 
 

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Boletins

Boletim 25

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Boletim 25 -  Dermatomiosite Juvenil ; 20º aniversário ANDAI ; XV Jornadas Internacionais Reumatologia Pediátrica

                                                                                     (1ª parte  e 2ª parte)

Boletim 24

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Boletim 24;:Indicações de  exclusão de crianças com d. infecto contagiosas ; :adaptadores e limpeza interdentária.                                                                                                                                                                          ( 1ª parte  e  2ª parte )

boletim 23

boletim23 n

  Boletim 23 : inclui artigos sobre alcool e DRI e saude oral

Boletim 22

Boletim 22 1               
    Boletim 22: inclui artigos sobre iliteracia em saude e LES

Boletim 21

Boletim 21 1               
         Boletim 21: Inclui artigos sobre medicamentos biológicos.  
       
                                     

Boletim 20

Boletim 20 1                Boletim 20: Inclui artigos sobre Alimentação Saudável e Ferramentas Pràticas para o dia a dia

Boletim 19

boletim19 resize                    Boleim 19: AIJ e educação fisica

Boletim 18

boletim18 resize                   Boletim 18 : Gripe Pandémica

Boletim 17

boletim17 resize         Boletim 17: A criança com dor na anca

Boletim 16

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         Boletim 16 - Consensos SPR para inicio e manutenção de biológicos ;
         erros comuns em reumatologia pediátrica

Boletim 15

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            Boletim 15: Maloclusões dentárias

Boletim 14

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Boletim 13

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Boletim 12

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Boletim 11

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Boletim 10

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Boletim 9

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Boletim 8

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Boletim 7

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Boletim 5

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Boletim 4

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Boletim 2

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Boletim 1

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